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Bico de Papagaio na Coluna Vertebral: Quando Devemos nos Preocupar?

  • Foto do escritor: Dr Eduardo Menezes
    Dr Eduardo Menezes
  • 16 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura



Depois da hérnia de disco, o “bico de papagaio” é um dos termos mais temidos pelos pacientes quando o assunto é a coluna vertebral. Popularizado para facilitar a comunicação entre médicos e pacientes, o termo se refere à calcificação dos ligamentos intervertebrais, que nas imagens de Raio X se assemelha ao bico de uma ave. No entanto, será que o “bico de papagaio” é sempre motivo de preocupação? Vamos entender melhor.


O que é o bico de papagaio?



O “bico de papagaio” é um processo natural associado ao envelhecimento da coluna. A calcificação dos ligamentos ocorre como uma resposta adaptativa do organismo, resultando em maior rigidez e estabilidade das vértebras. Essa rigidez, em muitos casos, é benéfica, pois reduz dores causadas pelo desgaste natural e protege as raízes nervosas, embora sacrifique um pouco da flexibilidade do tronco.

Esse mecanismo natural de cura é chamado de anquilose, quando ocorre espontaneamente. No entanto, quando a estabilização da coluna não ocorre de forma adequada, podem surgir dores intensas e sintomas como a ciatalgia, o que pode exigir intervenção médica.



Quando o bico de papagaio se torna um problema?



Embora a calcificação dos ligamentos seja geralmente inofensiva, existem situações em que o “bico de papagaio” pode causar compressão de raízes nervosas ou da medula espinhal. Nessas circunstâncias, os sintomas podem incluir:

  • Dor intensa e persistente.

  • Perda de força muscular ou sensibilidade.

  • Dificuldade de movimentação.

Além disso, condições como a artrose e o desgaste prematuro da coluna podem agravar o quadro. Entre os fatores que aceleram essas alterações estão a genética, tabagismo, obesidade, doenças reumáticas e trabalho braçal extremo.


Como é feito o tratamento?


O tratamento varia de acordo com a gravidade dos sintomas e a causa subjacente. Existem várias opções terapêuticas disponíveis:

  1. Rizotomia facetária percutâneaProcedimento minimamente invasivo em que ramos nervosos sensitivos da coluna são cauterizados com agulhas especiais. Esse método reduz a sensibilidade dolorosa sem interferir na estabilidade da coluna.

  2. Artrodese vertebralEm casos graves, quando o desgaste causa instabilidade ou compressão nervosa, pode ser indicada a artrodese. Essa cirurgia remove os discos intervertebrais doentes, substituindo-os por enxertos ósseos e fixações com parafusos e hastes. O objetivo é estabilizar a coluna e promover a fusão óssea.

  3. Estilo de vida e cuidados preventivosMudanças no estilo de vida, como controle de peso, cessação do tabagismo e fortalecimento muscular, podem ajudar a prevenir ou retardar o desgaste da coluna.



Bico de papagaio: vilão ou herói?


Apesar do temor popular, o “bico de papagaio” nem sempre é sinônimo de algo negativo. Em muitos casos, ele representa uma tentativa natural do organismo de estabilizar a coluna e reduzir a dor. Por outro lado, não deve ser ignorado quando associado a sintomas graves, como dores incapacitantes ou sinais de comprometimento neurológico.


Diagnóstico e acompanhamento especializado


O diagnóstico correto é o primeiro passo para um tratamento eficaz. Nem sempre a presença do “bico de papagaio” nas imagens de Raio X é responsável pelos sintomas relatados. Por isso, é fundamental realizar uma avaliação detalhada com um cirurgião de coluna experiente, que poderá identificar a causa real da dor e propor o melhor tratamento.



👉 Consulte o Dr. Eduardo Menezes para uma avaliação completa e personalizada. Com vasta experiência em coluna vertebral, ele pode esclarecer suas dúvidas e garantir um plano de tratamento adequado às suas necessidades.

 
 
 

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