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Cálcio e vitamina D resolvem o problema da osteoporose?

  • Foto do escritor: Dr Eduardo Menezes
    Dr Eduardo Menezes
  • 13 de jan.
  • 2 min de leitura

Cálcio e vitamina D resolvem o problema da osteoporose?







Muitos acreditam que basta tomar cálcio e vitamina D em comprimidos que estará prevenindo a osteoporose. Existem muitas propagandas estimulando a compra desses suplementos como sendo a solução para esse grande problema de saúde pública.

Existe uma cultura de tratar e prevenir doenças como hipertensão, diabete e câncer, mas a osteoporose ainda, na maioria das vezes, só é diagnosticada e tratada corretamente após uma fratura.


Na verdade, suplementação de Cálcio e vitamina D sozinhas não tratam e nem mesmos têm o poder de prevenir a perda de massa óssea.


Ela ocorre devido a fatores como idade avançada, menopausa nas mulheres, sedentarismo e fatores genéticos. No homem, essa perda tende a ser mais tardia, porque o nível do hormônio testosterona tende a se manter por mais tempo.


A reposição desses suplementos são fundamentais para a recuperação da matriz óssea. Mas a ingestão sem a devida correção do equilíbrio das células que criam osso novo e o das que degradam o osso velho, pode ser prejudicial.


O excesso de cálcio na corrente sanguínea sem ser aproveitado pelos ossos, gera calcificação e danos aos vasos sanguíneos, excesso de eliminação na urina com possível formação de cálculos, acúmulo em articulação com condrocalcinoses e outros problemas além de gerar a falsa sensação de proteção para os ossos.


O tratamento não é tão simples como se pensa.


Medicações específicas inibem a atuação de células como osteoclastos ao serem ligadas na matriz óssea, diminuindo a degradação do osso antigo. Outras, por sinalização hormonal, aumentam o estímulo aos osteoblastos, gerando aumento de formação de osso novo.


Os bifosfonados ainda são a classe de medicamentos mais utilizados. Foram criados com o objetivo de remover o cálcio dos vasos sanguíneos, sendo depois descoberto o efeito benéfico para os ossos.


Outra situação é que a perda óssea muitas vezes é de causa secundária, não sendo causada somente pelo envelhecimento. Doenças como osteodistrofia renal, hipotireoidismos, hipertireoidismo, câncer, hiperparatireoidismo, doenças autoimunes, uso de medicamentos como corticóides e alguns anticonvulsivantes precisam ser tratados para termos sucesso terapêutico.


Outro fato importante é que a recuperação da matriz óssea, mesmo feita com medicamentos modernos, é lenta. Quanto mais precoce for iniciado o tratamento, melhor será a recuperação.


Portanto, se você tem mais de 60 anos e nunca fez um check-up com exames de sangue específicos e uma densitometria óssea, estará correndo um risco maior de ter fraturas por trauma leve ou até mesmo espontânea quando o osso fratura por insuficiência. Se tem 80 anos e nunca fez um exame, esse risco se torna muito elevado.

 
 
 

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