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Junho verde. O mês da escoliose!

  • Foto do escritor: Dr Eduardo Menezes
    Dr Eduardo Menezes
  • 15 de jan.
  • 3 min de leitura




Junho verde. O mês da escoliose! Em junho, devido às férias escolares, recebemos sempre a visita em nosso consultório de adolescentes que descobriram uma deformidade no tronco. Acreditamos que os pais escolhem esta data devido às férias escolares, já planejando o tempo necessário para uma recuperação de pós-operatório.

Devido a este tipo de hábito, foi criado o junho verde como forma de conscientizar a população, visto que os diagnósticos costumam ser tardios e que o diagnóstico precoce muitas vezes permite um tratamento conservador com colete 3D ou colete Goss e outros.


Já nos casos com deformidades maiores o tratamento se torna de indicação cirúrgica com artrodese e correção da deformidade.


Mas se você quer que seu filho seja operado em junho para aproveitar as férias escolares, oriento a agendar a consulta em 3 meses antes. São cirurgias de alto custo e porte elevado, tendo os planos de saúde, na prática um prazo legal de quase 2 meses para autorização do procedimento e mais 15 à 30 dias para o agendamento da cirurgia, dependendo da disponibilidade do centro cirúrgico do Hospital.


Recomendamos no mínimo de 2 a 4 semanas de recuperação em casa antes de voltar para as atividades escolares e 6 meses a 1 ano para retornar para atividade física.

Outra opção é fazer uma consulta em outubro, visando operar em janeiro também em férias escolares.


Lembrando que outra prática muito comum é de abrir um plano de saúde ao descobrir que tem escoliose. Neste caso é importante saber que doenças pré-existentes tem carência de 2 anos. Muitos pais descobrem que o adolescente possui deformidade na coluna como a escoliose e a hipercifose de Scheuermann quando este está com roupa de banho, pois estas doenças são indolores não dando sinal quando ocorrem. Ao contrário do que muitos pensam, a escoliose no jovem não causa dor. O grande problema é que o tratamento tardio tem um prognóstico pior, isto é, quanto maior o ângulo da deformidade, mais agressivo será o tratamento.


Lembrando que é mais comum em meninas do que em meninos e que, no caso delas, a questão estética prejudica muito o psicológico e a autoestima. A indicação cirúrgica deve ser feita para evitar problemas estruturais no aparelho locomotor e não por indicação estética. Mas, na prática vemos os pacientes muito satisfeitos e confiantes, conseguindo retornar ao convívio social após uma cirurgia moderna bem sucedida.


Ainda, sim, buscamos sempre que possível o tratamento não cirúrgico com coletes específicos. A cirurgia, apesar de ser um tratamento rápido e prático, ainda tem o inconveniente de gerar rigidez nos seguimentos artro desados. Já o tratamento com coletes não funciona em adultos ou em casos de angulações elevadas. É muito importante saber que o RPG (Reeducação Postural Global) não trata escoliose e nem hipercifose. Quando prescrevemos, temos o objetivo de melhorar a postura. A fisioterapia tem o objetivo de melhorar a dor e preservar a flexibilidade durante o uso do colete.


No campo do tratamento cirúrgico, os avanços e técnicas muito sofisticadas estão permitindo cirurgias mais seletivas, por via posterior, e com recuperação muito mais rápida e segurança elevadas. As atualizações de novas técnicas surgem quase que anualmente. E sistemas com auxílio por robótica estão em fase de amadurecimento para uso em cirurgias de coluna vertebral. Portanto, se você tem filhos com idade entre 10 aos 17 anos, recomendamos consulta preventiva com cirurgião de coluna ou ortopedista geral.

 
 
 

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